Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.
e no silêncio desapareça.
Eugénio de Andrade
6 comentários:
O novo visual do blog tá 1.000. Estou sempre de visita por aqui e ficarei esperando a sua visita também, ok?
Soberbo, este poema do EA.
Gostei imenso do teu novo layout. Está lindo querida amiga...
Um beijo.
Alexa... Tu és especial!
Ternos beijos...
A música de Vangelis (um dos meus compositores preferidos) é a muldura perfeita para a obra que são estas tuas palavras...
Eugénio de Andrade era um génio que perdurará muito além no tempo!
Este poema é exemplo da sua mestria poética...
Um abraço
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