(imagem retirada da Net)
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Teresa Horta
3 comentários:
Gosto da poetisa e deste poema.
Querida amiga, as tuas escolhas são sempre magníficas, incluindo as fotos.
Beijo.
Sempre tão gentil, meu querido Nilson...
Um beijo.
Essas perguntas em relação ao amor e ao amado... só a poesia pra tentar esclarecer! Gosto muito do seu jeito de escrever. Vc também tem crônicas? Gostaria de ver, pois também gosto muito desse gênero. Quando visitar o meu blog, leia as minha crônicas. Adoraria saber sua opinião. Até mais..te visitarem sempre. Parabéns pelas poesias. Bruno Rodrigo.
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